A vacina antitetânica é a imunização contra o tétano, indicada para crianças e adultos. É uma medida preventiva importante e que reforça a imunidade da pessoa, impedindo o desenvolvimento dos sintomas e a evolução para quadros irreversíveis.
Contents
- 1 Importância da vacinação contra o tétano
- 2 Idade recomendada para a vacina antitetânica
- 3 Contraindicações da Vacina Antitetânica
- 4 Efeitos colaterais da vacina antitetânica: quais são?
- 5 Importância do esquema de doses da vacina antitetânica
- 6 Requisitos para receber a vacina antitetânica
- 7 Os efeitos colaterais e a reação da vacina antitetânica
- 8 Restrições para a vacina antitetânica
- 9 Como aliviar os sintomas após a vacinação contra o tétano?
- 10 Validade da vacina antitetânica: é necessário tomar novamente?
Importância da vacinação contra o tétano
A vacina contra o tétano é utilizada como medida preventiva para evitar a doença. Ao ser administrada, ela estimula a produção de anticorpos IgG que oferecem proteção contra essa enfermidade. É importante ressaltar que contrair o tétano não confere imunidade e, por isso, os pacientes devem receber a vacinação adequada para garantir uma proteção eficaz no futuro.
O tétano pode ser contraído apenas por ferimentos causados por metais?
Existem duas formas de adquirir o tétano: por acidente e neonatal.
O tétano acidental é causado pela presença de bactérias em ferimentos externos contaminados, que podem ser infectados por substâncias como terra, poeira e fezes.
O tétano neonatal é transmitido ao bebê por meio de objetos contaminados durante a manipulação ou corte do cordão umbilical.
É fundamental ressaltar que um indivíduo infectado não tem a capacidade de transmitir o vírus para outra pessoa.
Idade recomendada para a vacina antitetânica
Existem quatro diferentes tipos de vacinas que são utilizadas para prevenir o tétano.
Existem diferentes tipos de vacinas disponíveis para proteger contra doenças como tétano, difteria e coqueluche. Essas incluem a vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), que contém toxoide tetânico, toxoide diftérico e coqueluche acelular; a vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP), que contém toxoide tetânico, toxoide diftérico e coqueluche de células inteiras; a vacina tríplice acelular do adulto (dTpa), que possui uma dose reduzida de toxoide diftérico e coqueluche acelular juntamente com o toxóide tetânico; e por fim, a vacina dupla adulta (dT) composta apenas pelo toxóide tetânico e uma dose reduzida do toxóide diftérico. Cada uma dessas vacinas desempenha um papel importante na prevenção dessas doenças.
As vacinas que incluem o toxoide tetânico são indicadas em todas as fases da vida.
A vacina DTPa é indicada para crianças com menos de sete anos, enquanto a vacina DTP é administrada na mesma faixa etária. Já as vacinas dTpa e dT são recomendadas para crianças acima de sete anos e também para adultos.
A vacina DTPa e a vacina DTP são recomendadas para serem aplicadas em determinadas idades: aos 2 meses, 4 meses e 6 meses de vida do bebê, com um reforço entre os 15 e 18 meses de idade, seguido por outro aos quatro anos.
A vacina DTP é dada na rede pública como parte da vacina Pentavalente aplicada aos 2, 4 e 6 meses de idade ou isoladamente nos reforços (15-18 meses e 4 anos de idade).
A vacina DTPa é utilizada na rede privada como parte da composição das vacinas Hexavalente e Pentavalente. Já na rede pública, a vacina DTPa está disponível em casos específicos nos Centros de Referência para Imunobiológicos especiais (CRIEs).
A aplicação da dT e da dTpa como uma dose de reforço a cada 10 anos é recomendada.
Durante a gravidez, é recomendado que as mulheres recebam a vacina dTpa a partir da 20ª semana de gestação. É importante ressaltar que essa recomendação se aplica independentemente do tempo decorrido desde a última dose de dT aplicada.
Contraindicações da Vacina Antitetânica
A vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa) não deve ser administrada em pessoas com mais de 7 anos, crianças que tiveram encefalopatia nos sete dias após receberem uma dose anterior de vacina contendo o componente pertussis e indivíduos que possuem alergia grave a qualquer componente da vacina.
A vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP ou DTPw) não é recomendada para pessoas com mais de 7 anos e crianças que apresentaram certos sintomas após a aplicação da vacina. Esses sintomas incluem episódios hipotônico-hiporresponsivos, caracterizados por palidez, perda de tônus muscular e diminuição da resposta a estímulos, que ocorrem nas primeiras 48 horas após a vacinação; convulsões nas primeiras 72 horas; reações anafiláticas nas primeiras duas horas; e encefalopatia aguda nos sete dias seguintes à imunização.
A vacina dTpa, utilizada em adultos, não deve ser administrada a pessoas que tenham tido reações alérgicas graves ou sintomas neurológicos após receberem alguma dose anterior da vacina ou devido a algum componente presente nela.
A vacina dupla adulto (dT) é contraindicada apenas para indivíduos que tenham tido uma reação alérgica grave, conhecida como anafilaxia, a algum dos componentes da vacina ou à dose anterior.
Efeitos colaterais da vacina antitetânica: quais são?
A vacina contra o tétano pode causar alguns efeitos adversos, sendo os mais comuns dor, inchaço e vermelhidão no local da aplicação. Além disso, é possível observar diminuição do apetite, sonolência, irritabilidade, febre e vômito. Esses sintomas são considerados leves e tendem a desaparecer em poucos dias.
No entanto, existem também efeitos mais graves que são raros de ocorrer. Um exemplo é o choro persistente por mais de três horas após a vacinação. Caso isso aconteça com seu filho ou filha, é importante procurar um médico para avaliar a situação.
Outro sinal preocupante é a presença de febre alta após receber a vacina contra o tétano. Nesses casos, é necessário buscar assistência médica imediatamente para investigar as possíveis causas dessa reação.
Em casos muito raros, pode ocorrer coma como resultado dos efeitos adversos da vacinação contra o tétano. Embora seja uma situação extremamente incomum, qualquer alteração drástica na saúde do indivíduo deve ser prontamente comunicada ao profissional de saúde responsável.
É essencial estar atento aos sinais apresentados pelo corpo após receber qualquer tipo de vacinação. Se você notar algum sintoma fora do comum ou se estiver preocupado(a) com alguma reação específica à vacina contra o tétano em seu filho(a), não hesite em entrar em contato com um médico para obter orientações adequadas sobre como proceder nesses casos específicos.
Importância do esquema de doses da vacina antitetânica
A vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa) é parte da imunização de rotina para crianças. As doses devem ser administradas aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses.
Já a vacina tríplice bacteriana de células inteiras (DTP ou DTPw) deve ser aplicada aos 2 meses, 4 meses, 6 meses, com um reforço entre os 15 e os 18 meses e outro aos quatro anos de idade.
A vacina tríplice acelular do adulto (dTpa) pode ser utilizada como dose de reforço para crianças com idade entre os 4 ou os 5 anos. É recomendada também como reforço para adolescentes, adultos e idosos. Para gestantes, uma dose deve ser aplicada em cada gestação a partir da vigésima semana.
Por fim, temos a vacina dupla adulto (dT), que é recomendada para crianças a partir dos sete anos de idade, adolescentes e adultos em determinadas condições.
O esquema de vacinação básico para prevenir o tétano é composto por uma dose a cada dez anos.
O esquema vacinal básico contra o tétano é considerado incompleto quando não foram administradas as três doses necessárias. Para corrigir essa situação, uma opção é receber uma dose da vacina dTpa em qualquer momento e, em seguida, completar o esquema com uma ou duas doses adicionais da vacina dT, dependendo de quantas faltam para atingir as três doses recomendadas. Após isso, é importante receber reforços a cada dez anos. É válido ressaltar que a vacina dTpa pode substituir a vacina dT.
Para pessoas com histórico vacinal desconhecido ou que não foram vacinadas, é recomendada a administração de uma dose da vacina dTpa em qualquer momento. Essa dose deve ser seguida por duas outras doses da vacina dT, no esquema 0 – 2 – 4 a 8 meses. Após esse período, reforços devem ser administrados a cada dez anos. É importante ressaltar que a vacina dTpa pode substituir a vacina dT.
Requisitos para receber a vacina antitetânica
A proteção contra o tétano começa antes mesmo do nascimento, durante a gravidez. É importante que todas as mulheres grávidas tenham seu esquema de vacinação contra o tétano revisado. Caso o esquema esteja incompleto, é necessário completá-lo ainda durante a gestação, respeitando os intervalos entre as doses.
Além disso, existem outras medidas importantes para prevenir o tétano:
– Limpar e desinfetar adequadamente qualquer ferida ou corte.
– Evitar contato com objetos sujos ou contaminados.
– Manter uma boa higiene pessoal.
– Utilizar materiais esterilizados em procedimentos médicos invasivos.
Lembre-se sempre de consultar um profissional de saúde para obter informações mais detalhadas sobre a vacinação e prevenção do tétano.
Os efeitos colaterais e a reação da vacina antitetânica
A vacina contra o tétano normalmente provoca reações leves e passageiras.
Alguns dos possíveis efeitos colaterais de uma vacina podem incluir febre, vermelhidão, inchaço ou dor no local da injeção, dores musculares e cansaço.
Restrições para a vacina antitetânica
A vacina antitetânica não deve ser administrada em pacientes que estejam com febre ou apresentem sintomas de infecção. Isso ocorre porque a resposta imunológica do organismo pode estar comprometida nessas situações, o que poderia interferir na eficácia da vacina. Portanto, é importante aguardar até que a pessoa esteja saudável antes de receber a vacina.
Além disso, pessoas que possuem alergia a algum dos componentes da fórmula da vacina também devem evitar sua administração. É essencial verificar previamente os ingredientes presentes na composição para garantir que não haja risco de reações alérgicas graves.
Para facilitar o entendimento dessas contraindicações, podemos citar alguns exemplos práticos. Por exemplo, se uma pessoa estiver com febre alta decorrente de uma gripe ou resfriado, ela não deve receber a vacina antitetânica até se recuperar completamente e ter sua temperatura normalizada.
Outro exemplo seria uma pessoa diagnosticada com alergia ao látex (um dos componentes da fórmula). Nesse caso, é fundamental informar aos profissionais de saúde sobre essa condição antes de receber qualquer tipo de vacina contendo esse componente específico.
Em suma, tanto as pessoas com febre ou sintomas infecciosos quanto aquelas com histórico conhecido de alergias aos componentes da fórmula devem evitar tomar a vacina antitetânica. A fim de garantir um processo seguro e eficaz nas campanhas e programas públicos de imunização contra o tétano, é imprescindível seguir essas orientações médicas e comunicar qualquer condição de saúde relevante aos profissionais responsáveis pela administração da vacina.
Como aliviar os sintomas após a vacinação contra o tétano?
A vacina contra o tétano pode ocasionar desconfortos semelhantes aos de outras vacinas. Geralmente, esses sintomas incluem vermelhidão, inchaço ou dor no local onde a injeção foi aplicada e costumam desaparecer rapidamente. Para aliviar esses incômodos, é possível utilizar compressas frias na região afetada.
Em situações menos comuns, a vacina pode ocasionar efeitos mais preocupantes, como febre, cefaleia, sonolência, desconforto muscular, fadiga e debilidade. No entanto, esses sintomas geralmente desaparecem em um período de um a dois dias.
Validade da vacina antitetânica: é necessário tomar novamente?
As vacinas aplicadas durante a gestação são seguras, eficazes e imunogênicas para diversas doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação. A imunização materna com a dTpa oferece proteção ao recém-nascido contra o tétano neonatal. Da mesma forma, a vacina contra a gripe, quando administrada durante a gravidez, é benéfica tanto para as gestantes quanto para seus bebês com menos de 6 meses de idade.
A vacina dTpa provoca reações em gestantes?
Geralmente, as reações costumam ser localizadas, manifestando-se através de vermelhidão, dor e sensibilidade na área onde o produto foi aplicado. Esses sintomas tendem a desaparecer em um período de 24 horas.