A caxumba é causada por vírus da família Paramyxoviridae, gênero Paramyxovirus. A transmissão ocorre por via aérea, por meio da disseminação de gotículas, ou por contato direto com saliva de pessoas infectadas.
Contents
- 1 Caxumba: origem e características
- 2 Caxumba: Origem e Causa
- 3 Quem deve estar mais atento à caxumba?
- 4 Sintomas da caxumba: como identificar?
- 5 Período de contágio da caxumba: por quanto tempo posso transmitir a doença?
- 6 Quando é necessário buscar assistência médica?
- 7 Diagnóstico da Caxumba: Como é feito?
- 8 Tratamento da caxumba: conheça as opções disponíveis
- 9 Sintomas da caxumba bacteriana: quais são?
- 10 Possíveis complicações da caxumba: conheça os riscos
- 11 Duração da caxumba no corpo
- 12 Prevenção da Caxumba: É possível evitar?
- 13 Identificando a caxumba nos estágios iniciais
- 14 Posso contrair caxumba mesmo após ser vacinado?
- 15 Número de vezes que uma pessoa pode contrair caxumba
- 16 Possibilidade de recorrência da caxumba após já ter tido a doença
- 17 Caxumba durante a gravidez: pode afetar o bebê?
- 18 Notificação compulsória da caxumba: é obrigatória?
- 19 Vacina contra a caxumba é segura para pessoas com HIV?
- 20 Caxumba: Conheça as formas de colaborar com a recuperação
- 21 Caxumba bacteriana: o que é?
- 22 Parotidite bacteriana: uma explicação
Caxumba: origem e características
A {palavra-chave} é uma doença viral que se espalha pelo trato respiratório, afetando o nariz, boca e garganta. Ela se instala nas glândulas salivares maiores, chamadas de parótidas, onde causa inflamação devido à sua reprodução.
O vírus da caxumba pode afetar também as glândulas submandibulares e sublinguais, que estão localizadas próximas ao ouvido. No entanto, os médicos costumam chamar a caxumba de parotidite porque ela geralmente ataca principalmente as glândulas parótidas.
Caxumba: Origem e Causa
A transmissão direta ocorre quando uma pessoa saudável entra em contato com gotículas respiratórias de alguém que está doente ou por meio do contato físico com essa pessoa.
É possível, igualmente, haver transmissão secundária ao entrar em contato com objetos ou utensílios que foram contaminados por secreções nasais ou saliva.
Quem deve estar mais atento à caxumba?
Antigamente, a caxumba era uma doença comum na infância, mas sua incidência diminuiu graças às campanhas de vacinação em todo o mundo. Embora os adultos também possam ser afetados, as crianças em idade escolar e os jovens não vacinados ou que não tiveram a doença durante a infância são mais suscetíveis.
Além disso, a imunossupressão e as viagens internacionais são consideradas fatores de risco. Quando se viaja para outros países, há o contato com diferentes comunidades que podem estar enfrentando surtos da doença. Além disso, existe o risco de entrar em contato com pessoas não vacinadas durante essas viagens.
Sintomas da caxumba: como identificar?
Os sintomas da infecção geralmente aparecem entre 12 e 25 dias após a contaminação. Em cerca de 70% das pessoas, o sinal mais comum é o inchaço das glândulas parótidas, que normalmente afeta ambos os lados do rosto, mas em alguns casos pode ocorrer apenas em um lado, representando aproximadamente 25% dos casos.
Outros sintomas possíveis incluem desconforto ao mastigar ou engolir, dores de cabeça, calafrios, febre, cansaço, perda de apetite, náuseas, dor abdominal e boca seca.
Período de contágio da caxumba: por quanto tempo posso transmitir a doença?
O período de contágio da parotidite começa dois dias antes do inchaço das glândulas e dura por cinco dias após esse evento. É recomendado que a pessoa se isole socialmente durante esses cinco dias após o início dos sintomas. Após essa fase, é seguro retomar as atividades normais.
Quando é necessário buscar assistência médica?
No início da enfermidade, os sinais são genéricos, podendo-se perceber febre ou desconforto na área da garganta. No entanto, se houver conhecimento de um surto dessa doença em sua comunidade ou contato com alguém que a tenha contraído e você notar presença de febre por mais de 72 horas ou dor de cabeça persistente, é recomendado buscar auxílio médico.
A explicação para isso é que a caxumba tem o potencial de afetar outras áreas do organismo, como os testículos, ovários, pâncreas e até mesmo o cérebro. É crucial realizar um diagnóstico precoce para garantir melhores resultados. Os profissionais capacitados para avaliar essa condição são o pediatra, médico de família ou clínico geral.
Diagnóstico da Caxumba: Como é feito?
O profissional também estará atento à ocorrência de surtos de caxumba na comunidade, o que auxiliará na confirmação do diagnóstico da doença. Esse tipo de diagnóstico é conhecido como clínico, pois é baseado nessas informações.
Em determinadas circunstâncias, pode ser necessário realizar exames laboratoriais com o objetivo de identificar a presença do vírus e dos anticorpos. Para essa finalidade, são utilizados testes como o PCR (para detectar o vírus) e a sorologia (para identificar os anticorpos IgG e IgM).
Tratamento da caxumba: conheça as opções disponíveis
De acordo com a especialista em infectologia pediátrica, Dra. Nerci Ciarlini, não existe um tratamento específico para a caxumba. Portanto, o objetivo terapêutico se concentra em aliviar os sintomas e recomendar medidas de suporte, como descanso adequado e boa hidratação. Além disso, compressas frias podem ser aplicadas nas áreas inchadas para proporcionar alívio.
A dor é frequentemente relatada durante esse quadro, o que nos leva a prescrever analgésicos. Além disso, recomendamos evitar alimentos cítricos como laranja ou limão, pois eles podem estimular ainda mais as glândulas salivares inflamadas e causar excesso de salivação.
Normalmente, a recuperação é completa e leva aproximadamente duas semanas.
Sintomas da caxumba bacteriana: quais são?
A caxumba, também conhecida como papeira ou parotidite, é uma doença que leva cerca de duas ou três semanas para se manifestar após a infecção. Os primeiros sintomas da caxumba incluem febre, calafrios e dores de cabeça. Além disso, as pessoas afetadas podem sentir dor muscular ao mastigar ou engolir alimentos e apresentar fraqueza no corpo.
A caxumba é causada por um vírus chamado vírus da caxumba. Esse vírus se espalha facilmente através das gotículas de saliva quando uma pessoa infectada tosse, espirra ou compartilha objetos pessoais com outras pessoas. Após o período de incubação, os sintomas começam a aparecer gradualmente.
Os principais sinais da caxumba são febre alta acompanhada de calafrios e dores pelo corpo. A dor nas glândulas salivares localizadas na região próxima às orelhas é outro sintoma comum dessa doença. Essa dor pode ser sentida ao mastigar alimentos ou engolir líquidos. Além disso, a pessoa infectada pode experimentar fraqueza generalizada em todo o corpo.
Possíveis complicações da caxumba: conheça os riscos
Quando se trata dessa doença, os pais de meninos costumam ficar preocupados com a possibilidade de ela afetar os testículos. O Dr. Marco Aurélio Palazzi Sáfadi, presidente do Departamento Científico de Infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria, explica que essa é uma das complicações da caxumba conhecida como orquite, que consiste na inflamação dos testículos.
De acordo com Sáfadi, a torção testicular pode afetar um ou ambos os testículos e causa dores intensas. No entanto, é pouco provável que resulte em infertilidade. O especialista ressalta que esse problema é incomum na infância e se torna mais frequente após a puberdade.
Os adultos jovens não vacinados correm um maior risco de desenvolver complicações quando são infectados com a caxumba. Estudos mostram que cerca de 3 em cada 10 indivíduos nessa faixa etária podem apresentar problemas decorrentes da doença. No entanto, para aqueles que foram imunizados, a probabilidade de enfrentarem essa complicação é significativamente menor, aproximadamente 1 caso em cada 20 pessoas vacinadas. Essa informação foi fornecida por um médico especialista no assunto.
A caxumba pode causar complicações em meninas, como a inflamação do ovário chamada ooforite. Além disso, também podem ocorrer casos de pancreatite e meningite viral. Embora mais raras, a encefalite e a surdez foram identificadas em cerca de 1% dos eventos durante o último surto nos Estados Unidos.
Duração da caxumba no corpo
A caxumba é uma doença que geralmente melhora sozinha com o tempo. A maioria das pessoas se recupera completamente em até duas semanas, sem enfrentar grandes problemas de saúde. No entanto, é importante sempre consultar um médico caso surjam dúvidas ou apareçam outros sintomas.
O corpo humano possui a capacidade de combater o vírus ou bactéria responsável pela caxumba ao longo do tempo. Assim, mesmo sem tratamento específico, a pessoa infectada tende a melhorar gradualmente e voltar ao seu estado normal dentro de algumas semanas.
No entanto, é fundamental buscar orientação médica caso haja incertezas sobre os sintomas da caxumba ou se surgirem novos sinais no decorrer da doença. O profissional de saúde poderá avaliar adequadamente a situação e fornecer as informações necessárias para garantir uma recuperação tranquila e segura.
Prevenção da Caxumba: É possível evitar?
Sim, a melhor maneira de prevenir doenças como o sarampo, a caxumba e a rubéola é através da vacina tríplice viral. É importante destacar que, embora muitas pessoas no Brasil já tenham sido vacinadas durante a infância, garantindo proteção para os indivíduos mais suscetíveis, essa defesa também depende do restante do mundo.
Devido à presença de movimentos antivacina em diferentes partes do mundo e ao aumento das viagens internacionais, existe a possibilidade de circulação do vírus da doença, já que a primeira dose da vacina é recomendada apenas após o primeiro ano de vida. Isso pode levar ao surgimento de surtos da doença.
Quando ocorre um surto, é crucial realizar uma investigação e isolar as pessoas que tiveram contato com a doença. Além disso, pode ser recomendada a administração de uma terceira dose da vacina.
De acordo com o médico de família Homero Luis de Aquino Palma, professor da Escola de Medicina da PUC-PR, uma medida adicional recomendada é o uso de máscaras. Ele menciona os dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo que mostraram uma redução significativa nos casos de sarampo, atribuída não apenas à vacinação, mas também às medidas preventivas contra a covid-19.
Identificando a caxumba nos estágios iniciais
A caxumba é uma doença que causa inchaço e dor nas glândulas salivares. Essas glândulas estão localizadas perto das orelhas e são responsáveis por produzir saliva. Quando alguém tem caxumba, as glândulas podem ficar inchadas em ambos os lados do rosto ou apenas em um deles. Isso pode causar desconforto ao abrir a boca, mastigar ou engolir alimentos.
Além do inchaço das glândulas salivares, a pessoa com caxumba também pode apresentar outros sintomas como febre, dor de cabeça, fadiga e fraqueza. A febre é quando a temperatura do corpo fica mais alta que o normal e pode ser acompanhada de suor excessivo e calafrios. A dor de cabeça geralmente ocorre na região frontal ou na parte de trás da cabeça.
Outros sintomas da caxumba incluem perda de apetite e dificuldade para comer alimentos sólidos. Isso acontece porque a mastigação e a deglutição podem se tornar dolorosas quando as glândulas salivares estão inflamadas. É importante lembrar que a caxumba é causada por um vírus chamado paramixovírus, não sendo transmitida por bactérias.
Posso contrair caxumba mesmo após ser vacinado?
As vacinas contra a rubéola e o sarampo são altamente eficazes. Quando administradas em duas doses durante a infância, com um intervalo mínimo de um mês entre elas e após completar um ano de idade, proporcionam proteção vitalícia. A vacinação adequada reduz significativamente o risco de contrair e transmitir essas doenças.
A vacina contra a caxumba não possui o mesmo efeito duradouro. Uma dose oferece uma efetividade de 78%, enquanto duas doses conferem 88% de proteção. No entanto, ao longo dos anos, essa proteção pode diminuir gradualmente, resultando em uma perda de eficácia ao longo do tempo. Isso significa que adolescentes e jovens adultos podem ficar doentes mesmo após terem sido vacinados.
Número de vezes que uma pessoa pode contrair caxumba
Sim, é possível ter caxumba mais de uma vez, mas isso é muito raro. A caxumba é causada por um vírus ou bactéria e geralmente ocorre apenas uma vez na vida de uma pessoa. No entanto, em casos raros, algumas pessoas podem ser infectadas novamente pelo vírus da caxumba.
Quando somos infectados pela primeira vez, nosso corpo desenvolve defesas contra o vírus para nos proteger no futuro. Essas defesas são chamadas de imunidade. No caso da caxumba, quando recebemos a vacinação contra a doença, nossas defesas são reforçadas e ficamos menos propensos a pegar o vírus novamente.
Possibilidade de recorrência da caxumba após já ter tido a doença
É uma ocorrência extremamente incomum, porém não impossível. Em princípio, aqueles que já tiveram caxumba estão imunizados para o resto de suas vidas.
Caxumba durante a gravidez: pode afetar o bebê?
A rubéola pode causar malformações no feto, mas não há evidências conclusivas de que a caxumba tenha efeitos semelhantes. Não existem estudos na literatura que comprovem uma relação entre a caxumba e partos prematuros, malformações ou alteração do peso do bebê ao nascer.
Se você está planejando engravidar e ainda não recebeu a vacina contra essa doença, é importante conversar com seu médico. Ele poderá fornecer orientações sobre os benefícios da vacinação e indicar o momento mais adequado para recebê-la.
É importante ressaltar que a vacina tríplice viral, que inclui a proteção contra a caxumba, não é recomendada durante a gravidez devido à presença do vírus atenuado. No entanto, caso uma mulher seja vacinada sem saber que está grávida, estudos da vida real não encontraram problemas no bebê decorrentes dessa vacinação.
Notificação compulsória da caxumba: é obrigatória?
Não é necessário notificar apenas ao Ministério da Saúde os surtos de caxumba em uma comunidade específica.
Vacina contra a caxumba é segura para pessoas com HIV?
É incomum uma vacina ser desaconselhada, pois geralmente os benefícios superam os possíveis riscos.
A vacina tríplice viral, por ser composta por vírus vivos atenuados, pode apresentar um potencial risco de disseminação do vírus em pessoas com condições que afetam sua imunidade, como é o caso dos indivíduos portadores do HIV.
No entanto, é responsabilidade do médico analisar a situação dos pacientes com HIV. Dependendo da fase da doença e do controle da carga viral, é possível que uma pessoa com HIV seja vacinada contra a caxumba.
Caxumba: Conheça as formas de colaborar com a recuperação
Além de seguir as orientações do seu médico, é importante adotar algumas medidas para aliviar o desconforto causado por {palavra-chave}. Manter-se hidratado é fundamental. Também é recomendável optar por alimentos que não exijam muita mastigação, como sorvetes, pois eles podem ajudar a reduzir a dor na garganta. Fazer gargarejos com água morna várias vezes ao dia também pode ser benéfico. Além disso, evite o contato social durante cinco dias após o inchaço da parótida aparecer, pois esse período representa um maior risco de contágio da doença.
Caxumba bacteriana: o que é?
A caxumba, também conhecida como papeira, é uma doença viral aguda causada pelo paramyxovirus. Ela se caracteriza principalmente pela febre e pelo aumento de volume de uma ou mais glândulas salivares, sendo a parótida a mais afetada. Porém, em alguns casos menos comuns, as glândulas sublinguais ou submandibulares também podem ser afetadas.
P.S.: É fundamental adotar medidas preventivas como lavagem frequente das mãos e evitar compartilhar objetos pessoais durante surtos de caxumba para reduzir as chances de contágio.
Parotidite bacteriana: uma explicação
A caxumba, também conhecida como parotidite infecciosa ou papeira, é uma doença infecciosa aguda que apresenta alta morbidade e baixa letalidade. Ela é causada por um vírus pertencente à família Paramyxoviridae.
Após o período de incubação, que varia entre 14 e 25 dias, os sintomas da caxumba começam a se manifestar. A principal característica da doença é o aumento das glândulas salivares parótidas, localizadas na região próxima às orelhas. Esse aumento causa dor e inchaço na região afetada.
Além do inchaço das glândulas salivares, outros sintomas podem estar presentes durante a infecção pelo vírus da caxumba. Entre eles estão febre baixa, dor de cabeça, fadiga e perda de apetite. Em alguns casos mais graves, podem ocorrer complicações como meningite asséptica (inflamação das meninges) ou orquite (inflamação dos testículos nos homens).
O diagnóstico da caxumba geralmente é feito através dos sinais clínicos apresentados pelo paciente juntamente com exames laboratoriais específicos para detecção do vírus no organismo. O tratamento consiste em repouso absoluto até que os sintomas desapareçam naturalmente.