Tuberculose é uma doença infecciosa crônica causadas por várias espécies de bactérias do gênero Mycobacterium . Trata-se de uma bactéria aeróbica do tipo Gram – positiva de crescimento lento, a qual se divide a cada 16 ou 20 horas, o que é bastante lento comparado a outras bactérias cuja divisão se dá em minutos.
Contents
- 1 Parede celular
- 2 Mycobacterium Tuberculosis: Coloração Gram Positiva ou Negativa?
- 3 Mycobacterium Tuberculosis: Características do Meio de Cultura
- 4 Mycobacterium Tuberculosis: Gram Positiva ou Negativa?
- 5 Por que a Mycobacterium tuberculosis não é corada pelo método de Gram?
- 6 Tipo de bactéria causadora da tuberculose
- 7 Mycobacterium Tuberculosis: Classificação Gram
- 8 Mycobacterium Tuberculosis: Classificação Gram
- 9 Mycobacterium Tuberculosis: Classificação Gram
- 10 Identificando a Mycobacterium
- 11 Mycobacterium Tuberculosis: Positiva ou Negativa?
- 12 Significado de Mycobacterium tuberculosis
- 13 Classificação Gram de Mycobacterium Tuberculosis
- 14 Mycobacterium Tuberculosis: Espécie Gram-Positiva ou Negativa?
- 15 Ação letal contra o bacilo da tuberculose
- 16 Meio de cultura para Mycobacterium tuberculosis
- 17 Significado de Mycobacterium
Parede celular
As micobactérias se distinguem de outras bactérias gram-positivas ou gram-negativas por possuírem um tipo específico de peptideoglicano em sua parede celular, o ácido N-glicolilmurâmico, ao invés do ácido N-acetilmurâmico. Essa parede é composta principalmente por cerca de 60% de ácidos micólicos, que são ácidos graxos incomuns com cadeias longas e estão ligados covalentemente a um polissacarídeo presente na estrutura da parede. Além disso, algumas lipídios livres com epítopos reconhecíveis pelo hospedeiro também podem ser encontrados na superfície das micobactérias, embora não estejam ligados covalentemente à estrutura basal.
Outra característica importante das micobactérias é a presença de proteínas formadoras de canais catiônicos (porinas) na membrana celular. Esses canais controlam a difusão de moléculas hidrofílicas através da membrana. É interessante notar que a Mycobacterium tuberculosis possui uma parede celular altamente permeável a agentes antimicrobianos hidrofílicos.
Mycobacterium Tuberculosis: Coloração Gram Positiva ou Negativa?
A coloração vermelha é utilizada para identificar a presença de Mycobacterium tuberculosis. Essa técnica permite visualizar as bactérias causadoras da tuberculose, facilitando o diagnóstico da doença.
Mycobacterium Tuberculosis: Características do Meio de Cultura
Um meio de cultura chamado Löwenstein-Jensen (LJ) foi desenvolvido especificamente para o cultivo da Mycobacterium tuberculosis. Esse meio é amplamente utilizado para esse propósito. As diferentes espécies dessa bactéria apresentam variações na temperatura ideal de crescimento e no tempo médio necessário para que se desenvolvam.
O meio de cultura Löwenstein-Jensen é utilizado para o crescimento e isolamento de bactérias tuberculosas.
A composição basal é adquirida na forma de um pó azul esverdeado. Para prepará-la, são adicionados 12mL de glicerol e 1000mL de emulsão de ovo. Após essa etapa, o meio adquire uma tonalidade verde azulada pálida e se torna ligeiramente opaco.
Esse método é essencial para detectar a tuberculose de forma precoce, porém enfrenta um desafio significativo devido ao crescimento lento das colônias bacterianas (que podem levar de 2 a 20 dias para se tornarem visíveis em condições ideais). Isso dificulta o diagnóstico rápido e tem impulsionado intensas pesquisas e exploração de técnicas alternativas. Uma abordagem promissora envolve o cultivo dessas bactérias com antibióticos utilizados tanto para gram-positivas quanto para gram-negativas, minimizando assim riscos de contaminação.
A Mycobacterium leprae não pode ser cultivada em meio de cultura, incluindo este mencionado, sendo necessário utilizar modelos experimentais para estudar a hanseníase. Atualmente, o uso do tatu selvagem como modelo experimental ainda é considerado o mais adequado nos laboratórios.
Mycobacterium Tuberculosis: Gram Positiva ou Negativa?
As bactérias apresentam um crescimento lento e são de difícil cultivo, o que torna o metabolismo desses microorganismos variável entre as diferentes espécies. Suas necessidades nutricionais incluem: [lista das necessidades nutricionais].
Por que a Mycobacterium tuberculosis não é corada pelo método de Gram?
As micobactérias possuem um alto teor lipídico, o que as torna resistentes ao álcool-ácido. Essa resistência impede a coloração das bactérias pela técnica de Gram, que é comumente utilizada para identificar e classificar microorganismos.
Além disso, podemos destacar algumas características das micobactérias:
1. Formam colônias opacas ou pigmentadas.
2. Possuem uma parede celular rica em ácidos micólicos.
3. São bacilos aeróbios estritos.
4. Apresentam crescimento lento em meios de cultura.
Essas particularidades fazem com que as micobactérias sejam diferentes de outros tipos de bactérias e necessitem de técnicas específicas para seu diagnóstico e tratamento adequados.
Tipo de bactéria causadora da tuberculose
Essa bactéria é um tipo de microrganismo que pode ser encontrado em pessoas infectadas com tuberculose ativa. Quando alguém com a doença tosse ou espirra, as gotículas contendo o bacilo podem ser inaladas por outras pessoas, levando à infecção.
Uma vez dentro do corpo, o Mycobacterium tuberculosis se multiplica e causa danos aos tecidos dos órgãos afetados. Isso leva ao desenvolvimento dos sintomas da tuberculose, como tosse persistente, febre, perda de peso e fadiga.
É importante destacar que o Mycobacterium tuberculosis é classificado como uma bactéria Gram-positiva. Essa classificação refere-se à coloração específica utilizada para identificar diferentes tipos de bactérias no laboratório. A coloração Gram positiva indica que a parede celular dessa bactéria retém corante violeta durante esse processo de coloração.
Mycobacterium Tuberculosis: Classificação Gram
As infecções por micobactérias geralmente só afetam imunocomprometidos, sendo assintomáticas na grande maioria da população:
Mycobacterium Tuberculosis: Gram-positiva ou gram-negativa?
“A pesquisa científica tem mostrado avanços significativos na área da medicina humana. Estudos têm sido realizados para entender melhor as doenças e desenvolver tratamentos mais eficazes. Além disso, pesquisadores também estão explorando a possibilidade de utilizar terapias baseadas em células-tronco humanas para tratar uma variedade de condições médicas.”
Patógenos oportunistas: uma análise sobre Mycobacterium Tuberculosis
A {palavra-chave} é uma condição que apresenta sintomas semelhantes aos da tuberculose. Além disso, os sintomas podem ocorrer simultaneamente.
Mycobacterium Tuberculosis: Classificação Gram
Certas bactérias pertencentes ao gênero Mycobacterium são responsáveis por doenças altamente perigosas, como a hanseníase e a tuberculose. Para lidar com esses patógenos, é necessário contar com laboratórios que atendam aos requisitos estabelecidos pelos Níveis de Biossegurança (NB), os quais garantem uma manipulação adequada de microrganismos patogênicos.
Os diferentes níveis de biossegurança são estabelecidos com base na avaliação do risco que os microrganismos representam para indivíduos, comunidades e meio ambiente, bem como no tipo de manipulação que será realizada.
Classe de Risco 1: todas as Mycobacterium que não são classificadas em outras categorias de risco.
Categoria de risco 2: M. leprae, M. asiaticum, M. avium, M. bovis BCG vacinal, M. intracellulare, M. chelonae, M. fortuitum, M. kansasii, M.malmoense,M.marinum,M.paratuberculosis,M.scrofulaceum,M.simiae,M.szulgai eM.xenopi são algumas das bactérias que pertencem a essa classe de risco médio em termos de infecção e propagação da doença associada a elas.
A classe de risco 3 inclui as bactérias M. bovis (exceto a cepa BCG) e M. tuberculosis. Esses microrganismos são considerados perigosos devido à sua capacidade de causar doenças graves em humanos.
O número atribuído à classe de risco nem sempre coincide com o Nível de Biossegurança (NB). Por exemplo, a M.smegmatis é classificada como Classe de Risco 1 e corresponde ao NB 1, enquanto a M.leprae é classificada como Classe de Risco 2 e corresponde ao NB 2. No entanto, há casos em que a M.tuberculosis pertence à Classe de Risco 3, mas pode ser designada como NB 2 ou NB 3 dependendo do tipo específico de manipulação necessário.
Mycobacterium Tuberculosis: Classificação Gram
As micobactérias são conhecidas por sua resistência ao álcool e aos ácidos, o que exige o uso de antimicrobianos específicos no tratamento de doenças causadas por essas bactérias patogênicas. A resistência aos medicamentos ocorre em casos de mutações espontâneas durante a replicação das micobactérias, sem envolver plasmídeos e transposons como é comum em outras bactérias resistentes a antibióticos.
A rifampicina é um antibiótico crucial no tratamento de doenças como tuberculose e hanseníase, causadas por micobactérias. Ela é derivada da rifampicina B, que é obtida através da fermentação do Streptomyces mediterranei. Pertencente à família dos antibióticos ansamicinas, a rifampicina age como um bactericida ao se ligar à subunidade beta da RNA polimerase e bloquear a transcrição gênica das micobactérias. Esse bloqueio impede a síntese do RNA mensageiro (mRNA), resultando na morte celular. A resistência a esse medicamento ocorre devido a mutações na região central do gene rpoB, responsável pela codificação da subunidade β da RNA polimerase. Essas mutações alteram a estrutura dessa enzima, tornando-a imune aos efeitos inibitórios da rifampicina e permitindo assim que o mRNA seja sintetizado normalmente.
É importante ressaltar que o uso da rifampicina em pacientes com HIV pode causar interações farmacológicas no fígado e intestino, afetando a maioria dos medicamentos antirretrovirais utilizados. Isso pode resultar em uma diminuição significativa dos níveis desses medicamentos no sangue, reduzindo sua eficácia e aumentando o risco de desenvolvimento de resistência do vírus ao tratamento. Portanto, é necessário buscar alternativas terapêuticas sem a presença da rifampicina.
A isoniazida é o medicamento mais conhecido no tratamento da tuberculose devido à sua alta especificidade. No entanto, também é o medicamento com maior frequência de resistência. Foi descoberto em 1952 e atua inibindo a formação de ácidos micólicos na parede do bacilo da tuberculose.
O gene katG codifica uma enzima chamada catalase-peroxidase, que desempenha um papel importante no metabolismo do bacilo. Essa enzima ativa a isoniazida, produzindo radicais reativos de oxigênio e radicais orgânicos que causam danos ao DNA bacteriano.
Por outro lado, o gene inhA codifica uma enzima carreadora dependente do NADH chamada redutase enoil (acil). Essa enzima está envolvida na síntese dos ácidos micólicos. A isoniazida ativada forma um produto chamado radical acil isonicotínico, que se liga ao NADH e impede a atividade dessa enzima. Isso resulta na morte das bactérias interferindo na síntese dos ácidos micólicos.
As micobactérias resistentes à isoniazida geralmente possuem mutações nos genes katG ou inhA. No caso do gene katG, ocorre uma diminuição da ação da catalase. Já as mutações estruturais no gene inhA fazem com que a enzima modificada perca afinidade pelo NADH.
Essas mutações são responsáveis pela resistência das bactérias à isoniazida. Apesar disso, esse medicamento ainda é amplamente utilizado no tratamento da tuberculose, embora algumas linhagens já apresentem resistência a ele.
A Pirazinamida é um antibiótico amplamente utilizado no tratamento da Tuberculose. Apesar de não ser conhecido o exato mecanismo pelo qual ela inibe o crescimento da Mycobacterium tuberculosis (Mtb), sabe-se que sua ação é altamente específica contra essa micobactéria, não afetando outras. Acredita-se que a pirazinamida seja convertida em ácido pirazinoico, forma ativa da droga, por meio da enzima pirazinamidase-nicotinamidase presente nessas micobactérias em pH ácido. Mutações no gene pncA e consequente atividade defeituosa dessa enzima são as principais causas de resistência à pirazinamida.
O Etambutol é um medicamento sintético usado no tratamento da tuberculose. Ele atua como um inibidor do crescimento das bactérias causadoras da doença, mas não tem efeito sobre outros tipos de bactérias. Embora o mecanismo exato de ação ainda não seja completamente compreendido, sabe-se que o Etambutol interfere na síntese de metabólitos essenciais para as células bacterianas, resultando em danos ao metabolismo celular, interrupção da multiplicação e eventual morte das células infectadas. É importante ressaltar que o Etambutol só é eficaz quando as células bacterianas estão se dividindo ativamente. A resistência ao medicamento pode ocorrer quando ele é administrado isoladamente, sem a combinação com outras drogas eficazes no tratamento da tuberculose.
A Dapsona é um medicamento amplamente utilizado no tratamento de diversos problemas dermatológicos. É especialmente eficaz no combate à Hanseníase, uma vez que atua inibindo a síntese do ácido fólico nas bactérias responsáveis pela doença. Essa inibição ocorre porque a Dapsona possui uma estrutura similar ao ácido para-amino-benzóico (PABA), competindo com ele na ligação às enzimas envolvidas na produção do ácido fólico.
Ao bloquear a formação de DNA e RNA, essenciais para a replicação e transcrição das células bacterianas, a Dapsona impede o crescimento desses microrganismos. Isso acontece porque o PABA desempenha um papel fundamental na síntese do ácido fólico e, consequentemente, na produção de purinas necessárias para a formação do DNA e RNA.
No entanto, é importante destacar que algumas cepas bacterianas podem desenvolver resistência à Dapsona por meio de mutações nos códons 53 e 55 do gene folp1. Esse gene está diretamente relacionado à biossíntese do folato nas bactérias.
A clofazimina possui a capacidade de inibir o crescimento do bacilo de Hansen, responsável pela hanseníase, agindo como uma substância bacteriostática. Além disso, alguns estudos sugerem que ela também possui propriedades anti-inflamatórias. Até o momento, não foram encontradas evidências de resistência do Mycobacterium leprae à clofazimina e ainda há pouco conhecimento sobre seu mecanismo exato de ação.
A associação da dapsona, rifampicina e clofazimina é eficaz no tratamento da hanseníase multibacilar, entretanto a dapsona é responsável por inúmeros efeitos colaterais, tais como anemia hemolítica, metahemoglobinemia, erupções cutâneas, neuropatias, agranulocitose, entre outras. Por isso tratamentos alternativos, como a substituição da dapsona pela ofloxacina, ou a utilização do sistema ROM (rifampicina, ofloxacina e minociclina) estão sendo aplicados atualmente.
As fluoroquinolonas têm apresentado uma potente ação contra a tuberculose. Seu uso no tratamento dessa doença tem aumentado devido aos recentes surtos de tuberculose resistente a múltiplas drogas. No entanto, o uso frequente dessas substâncias no tratamento de outras infecções está levando ao surgimento de bactérias resistentes a elas. Além disso, esses antibióticos podem causar uma série de efeitos colaterais debilitantes, por isso não devem ser utilizados como primeira opção de tratamento.
A eficácia do tratamento de doenças é maximizada quando são utilizadas combinações de antibióticos, reduzindo significativamente as chances de resistência bacteriana aos dois medicamentos empregados.
Identificando a Mycobacterium
O diagnóstico convencional é baseado no isolamento das bactérias e na identificação de suas colônias por meio de métodos bioquímicos. No entanto, essas metodologias são dispendiosas, exigem um ambiente com alto nível de biossegurança e consomem muito tempo para o cultivo e realização dos testes necessários para obter os resultados.
Além disso, existem outras limitações associadas a esse tipo de diagnóstico padrão. Por exemplo:
1. Custo elevado: Os materiais e reagentes utilizados nos métodos bioquímicos podem ser caros, tornando o processo oneroso.
2. Tempo prolongado: O tempo necessário para cultivar as bactérias em laboratório e realizar os testes pode levar dias ou até semanas antes que os resultados sejam obtidos.
3. Requerimentos específicos do ambiente: Para garantir a segurança durante o manuseio das amostras bacterianas, é preciso ter um ambiente com altos padrões de biossegurança.
4. Limitações na identificação precisa: Em alguns casos, a identificação das colônias bacterianas através desses métodos pode não ser totalmente precisa ou confiável.
5. Dificuldade em detectar certos patógenos: Algumas espécies bacterianas podem ser mais difíceis de isolar ou identificar usando esses métodos tradicionais.
Portanto, embora o diagnóstico padrão seja amplamente utilizado atualmente, há desafios significativos associados a ele que podem afetar sua eficácia e eficiência no campo da microbiologia clínica.
Mycobacterium Tuberculosis: Positiva ou Negativa?
Micobacteriófagos são vírus que infectam micobactérias. Até o momento, mais de 4.200 tipos diferentes de micobacteriófagos foram identificados, sendo que mais de 500 já tiveram seu sequenciamento completo realizado. Todos os micobacteriófagos conhecidos possuem DNA de fita dupla e são classificados em duas famílias: Siphoviridae e outra não mencionada no texto original.
Devido à sua alta especificidade por hospedeiros, os micobacteriófagos têm sido utilizados para a identificação precisa das espécies e linhagens específicas de micobactérias. Na década de 1980, esses vírus foram descobertos como ferramentas úteis para manipulação genética dessas bactérias, abrindo caminho para futuras aplicações na identificação da resistência a medicamentos ou até mesmo no tratamento das infecções causadas por elas.
Significado de Mycobacterium tuberculosis
– Gânglios linfáticos
– Trato gastrointestinal
– Ossos e articulações
– Pele
– Olhos
É importante ressaltar que a tuberculose pode se manifestar de diferentes formas em cada um desses locais, apresentando sintomas específicos relacionados à área afetada.
Classificação Gram de Mycobacterium Tuberculosis
O uso de micobactérias tem se concentrado principalmente na cura de suas principais doenças, como a tuberculose e a hanseníase. O tratamento dessas doenças é naturalmente desafiador, especialmente com o surgimento de cepas resistentes, exigindo abordagens terapêuticas mais eficazes. Descobertas recentes, como a identificação da formação do protetor e a função de uma nova enzima chamada fosforibosiltransferase, têm revelado novos alvos para o desenvolvimento de drogas antimicrobianas. Além disso, o avanço no conhecimento sobre as micobactérias também está permitindo uma nova abordagem para identificar e eliminar esses patógenos, em especial o Mycobacterium tuberculosis.
Mycobacterium Tuberculosis: Espécie Gram-Positiva ou Negativa?
Abaixo estão algumas referências bibliográficas relevantes sobre microbiologia:
– Trabulsi, Luiz Rachid (2008). Microbiologia 5ª ed. Atheneu.
– Madigan, Michael T. Microbiologia de Brock 12ª ed.
– WR, Jacobs Jr (2000). Molecular Genetics of the Mycobacteria. Washington.
– Grange, J.M. World Biotechnol.
Obtida de “” : Mycobacterium – Wikipédia, a enciclopédia livre
Ação letal contra o bacilo da tuberculose
P.S.: É importante ressaltar a gravidade da tuberculose e a necessidade de medidas preventivas para evitar sua propagação. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para controlar essa doença e garantir a saúde pública.
Meio de cultura para Mycobacterium tuberculosis
Dentre os diversos métodos utilizados para o diagnóstico de Mycobacterium tuberculosis, destaca-se o meio de cultura LJ (Lowenstein-Jensen), considerado padrão ouro para a identificação definitiva dessa bactéria. O meio de cultura LJ foi desenvolvido na década de 1930 e é amplamente utilizado até hoje.
O meio de cultura LJ possui uma composição específica que favorece o crescimento seletivo do Mycobacterium tuberculosis. Ele contém ingredientes como glicerol, água destilada, extrato bovino e ovos, além da adição do antibiótico malachite green para inibir o crescimento de outras bactérias não tuberculosas. Essa combinação proporciona um ambiente ideal para a proliferação das colônias bacterianas do M. tuberculosis.
Para realizar o teste utilizando o meio de cultura LJ, uma amostra clínica suspeita é coletada e inoculada no meio nutritivo preparado previamente em placas ou tubos. Em seguida, as amostras são incubadas em temperatura adequada por um período prolongado – geralmente entre 4 a 8 semanas – permitindo assim que as colônias do M. tuberculosis cresçam visivelmente.
Após esse período, as colônias podem ser observadas macroscopicamente como pequenas manchas rugosas com coloração amarelada ou creme característica da presença do M. tuberculosis no meio de cultura LJ.
P.S.: É importante ressaltar que embora seja considerado padrão ouro para diagnóstico definitivo da tuberculose causada pelo M. tuberculosis, outros métodos complementares também são utilizados atualmente para confirmar essa infecção bacteriana, tais como a reação em cadeia da polimerase (PCR) e o teste de sensibilidade aos antibióticos.
Significado de Mycobacterium
Mycobacterium tuberculosis (MTB), também conhecido como bacilo de Koch, é uma bactéria patogênica que pertence ao gênero Mycobacterium. Essa espécie é responsável pela maioria dos casos de tuberculose (TB), uma doença infecciosa que afeta principalmente os pulmões.
A MTB possui características únicas que a distinguem de outras bactérias. Ela é considerada Gram-positiva, o que significa que sua parede celular retém a coloração violeta após ser submetida à técnica de coloração de Gram. No entanto, vale ressaltar que essa classificação não reflete completamente as propriedades da MTB, pois ela apresenta algumas peculiaridades em relação às demais bactérias Gram-positivas.
A estrutura da parede celular da MTB desempenha um papel crucial na sua virulência e resistência aos antibióticos utilizados no tratamento da tuberculose. Sua parede contém uma camada externa rica em lipídios denominada “complexo micólico”, responsável por conferir rigidez e impermeabilidade à célula bacteriana. Esses lipídios são fundamentais para a sobrevivência intracelular do bacilo nos macrófagos alveolares do hospedeiro humano.