A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e/ou sistemas. A doença é causada pelo Mycobacterium tuberculosis ou bacilo de Koch.
A tuberculose é uma doença que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, resultando em um alto número de óbitos anualmente. A forma pulmonar da doença é a mais comum e também a mais preocupante para a saúde pública, especialmente quando há presença do bacilo na baciloscopia, pois isso contribui significativamente para a transmissão da doença.
Contents
- 0.1 Manifestações clínicas da tuberculose: o que são?
- 0.2 Sintomas da Tuberculose: Quais são eles?
- 0.3 Diagnóstico da Tuberculose: Como é realizado?
- 0.4 Transmissão da Tuberculose: Como ocorre?
- 0.5 Tratamento da Tuberculose: Como é realizado?
- 0.6 Prevenção da Tuberculose: Guia do Ministério da Saúde 2022
- 0.7 Vulnerabilidade em populações específicas
- 0.8 Tuberculose e HIV: uma abordagem conjunta
- 0.9 Tuberculose entre a População Indígena
- 0.10 Tuberculose entre a População em Situação de Rua
- 0.11 Tuberculose em População Carcerária
- 0.12 Determinantes Sociais da Tuberculose no Brasil em 2022
- 0.13 Manual de Tuberculose – Notas Técnicas 2022 do Ministério da Saúde
- 0.14 Guia de Tuberculose do Ministério da Saúde 2022
- 1 Protocolo de tratamento da tuberculose: qual é?
- 2 Referenciando manual de controle da tuberculose no Brasil
- 3 Portaria sobre tuberculose
- 4 Duração do tratamento hospitalar para tuberculose
Manifestações clínicas da tuberculose: o que são?
A variante pulmonar da doença é mais comum e tem um impacto significativo na saúde pública, especialmente quando há resultados positivos nos exames de baciloscopia. Isso ocorre porque essa forma é a principal responsável pela propagação contínua da doença.
A manifestação extrapulmonar da doença, que afeta órgãos além dos pulmões, é mais comum em indivíduos vivendo com HIV, especialmente aqueles com imunidade comprometida.
Sintomas da Tuberculose: Quais são eles?
A tosse seca ou produtiva é o sintoma mais comum da tuberculose pulmonar. Por essa razão, é importante investigar a possibilidade de tuberculose em qualquer pessoa que apresente tosse por três semanas ou mais. Além disso, outros sinais e sintomas podem estar presentes.
A seguir, apresento uma lista de sintomas comuns associados a {palavra-chave}:
– Aumento da temperatura corporal no período da tarde
– Transpiração excessiva durante a noite
– Perda de peso inexplicada
– Sensação constante de cansaço e fadiga
Esses sinais podem indicar a presença de {palavra-chave}, mas é importante ressaltar que eles são apenas alguns dos possíveis sintomas. É fundamental buscar orientação médica para um diagnóstico preciso e tratamento adequado.
Diagnóstico da Tuberculose: Como é realizado?
Para identificar a tuberculose, são empregados diferentes testes diagnósticos.
Existem diferentes métodos de diagnóstico da tuberculose, como a baciloscopia, o teste rápido molecular e a cultura para micobactéria.
A realização da radiografia de tórax é essencial para pessoas que apresentam sintomas suspeitos de tuberculose pulmonar. Além disso, exames laboratoriais como baciloscopias e/ou teste rápido molecular e cultura também devem ser feitos em conjunto com as radiografias, visando obter um diagnóstico bacteriológico preciso.
Transmissão da Tuberculose: Como ocorre?
A tuberculose é uma doença que se espalha pelo ar quando pessoas infectadas com a forma ativa da doença (pulmonar ou laríngea) falam, espirram ou tossam. Durante essas atividades, partículas em forma de aerossóis contendo bacilos são lançadas no ar e podem ser inaladas por outras pessoas.
Estima-se que, em um período de um ano, uma pessoa com baciloscopia positiva pode transmitir a doença para cerca de 10 a 15 indivíduos dentro de uma comunidade.
Os germes que se acumulam em itens como roupas, lençóis e copos têm pouca probabilidade de se espalharem pelo ar na forma de aerossóis. Portanto, eles não desempenham um papel significativo na transmissão da doença.
A transmissão da tuberculose não ocorre através do compartilhamento de objetos, como talheres e copos.
Com o início do tratamento, a transmissão geralmente diminui gradualmente e, em média, após 15 dias de tratamento, ela está consideravelmente reduzida.
No entanto, é recomendável que sejam adotadas medidas de prevenção antes mesmo da confirmação do diagnóstico através da baciloscopia. Essas medidas incluem cobrir a boca ao tossir com o braço ou um lenço e manter o ambiente bem ventilado, preferencialmente com luz natural.
A luz solar afeta negativamente o bacilo, e a circulação de ar ajuda a espalhar as partículas infecciosas. Portanto, ambientes bem ventilados e com iluminação natural reduzem o risco de transmissão.
Tratamento da Tuberculose: Como é realizado?
O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses, é gratuito e está disponível no Sistema Único de Saúde (SUS), devendo ser realizado, preferencialmente, em regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO).
Existem quatro medicamentos comumente usados para tratar a tuberculose: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Esses medicamentos são parte do esquema básico de tratamento da doença.
O TDO desempenha um papel fundamental no suporte e acompanhamento do tratamento de indivíduos com tuberculose, exigindo que os profissionais de saúde atuem de forma comprometida e humanizada.
Além de promover a conexão entre o profissional de saúde e o indivíduo com tuberculose, o Tratamento Diretamente Observado (TDO) envolve a administração dos medicamentos pelo paciente na presença de um profissional da área da saúde ou outro especialista qualificado, como assistentes sociais, desde que supervisionados por profissionais médicos.
A realização do TDO é recomendada em todos os dias úteis da semana, de preferência. É importante combinar o local e horário para a realização do TDO com a pessoa e o serviço de saúde.
É fundamental que a pessoa diagnosticada com tuberculose receba orientações claras sobre as características da doença e o tratamento necessário. O profissional de saúde deve explicar a duração do tratamento, o esquema terapêutico e como utilizar corretamente os medicamentos. É importante ressaltar os benefícios de seguir regularmente o tratamento, assim como as possíveis consequências negativas caso haja irregularidade no uso dos medicamentos e os eventos adversos associados.
É fundamental que todos os indivíduos diagnosticados com tuberculose sigam o tratamento até o término.
Nos primeiros estágios do tratamento, é comum que o paciente experimente uma sensação de melhora. No entanto, é fundamental que ele seja orientado por um profissional de saúde a seguir o tratamento até o fim, mesmo se os sintomas estiverem melhorando. É importante ter em mente que interromper ou não seguir corretamente o tratamento pode complicar a doença e levar ao desenvolvimento da tuberculose resistente a medicamentos.
Prevenção da Tuberculose: Guia do Ministério da Saúde 2022
A vacina BCG, oferecida pelo SUS, é eficaz na prevenção das formas mais sérias da tuberculose em crianças, como a tuberculose miliar e meníngea. Essa vacina pode ser encontrada nas salas de vacinação das unidades básicas de saúde e maternidades.
A imunização com essa vacina é essencial para as crianças logo após o nascimento ou, no máximo, até completarem quatro anos de idade.
O tratamento da infecção latente pelo Mycobacterium tuberculosis é uma abordagem essencial para prevenir o desenvolvimento de tuberculose ativa. A terapia consiste na administração de medicamentos específicos por um período determinado, com o objetivo de eliminar as bactérias adormecidas no organismo. O tratamento da infecção latente é fundamental, pois indivíduos infectados correm o risco de desenvolver a forma ativa da doença e transmiti-la para outras pessoas. Portanto, identificar e tratar precocemente a infecção latente são medidas cruciais para controlar a propagação da tuberculose.
O tratamento da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB) é uma estratégia crucial para prevenir o desenvolvimento de tuberculose ativa. Especialmente importante para contatos domiciliares, crianças e indivíduos com condições especiais, como imunossupressão pelo HIV, comorbidades associadas ou uso de certos medicamentos.
Faz parte das medidas de prevenção da doença o uso de estratégias para controlar a infecção. Isso inclui manter os ambientes bem ventilados e com entrada de luz solar, além de proteger a boca ao tossir ou espirrar utilizando o antebraço ou um lenço (higiene da tosse). Também é importante evitar aglomerações.
Vulnerabilidade em populações específicas
Além dos fatores relacionados à imunidade de cada indivíduo e à exposição ao bacilo, a ocorrência da tuberculose muitas vezes está associada às condições precárias de vida. Isso significa que certos grupos populacionais podem estar mais vulneráveis a contrair a doença. O quadro abaixo apresenta algumas dessas populações e seus respectivos riscos em comparação com a população em geral.
É importante que as pessoas mais vulneráveis sejam submetidas a um diagnóstico adequado da tuberculose. Nesses casos, é recomendado que qualquer indivíduo com sintomas de tosse e/ou radiografia de tórax suspeita seja avaliado pela equipe de saúde. É necessário realizar exames como coleta de escarro para baciloscopia ou Teste Rápido Molecular para Tuberculose, cultura e teste de sensibilidade.
É necessário realizar uma investigação da tuberculose utilizando critérios específicos de acordo com cada população, conforme indicado na tabela a seguir.
Tuberculose e HIV: uma abordagem conjunta
A coexistência da tuberculose e do HIV é uma das principais causas de mortalidade relacionada a essas doenças no Brasil. Indivíduos que vivem com o vírus têm maior probabilidade de contrair a tuberculose, sendo comum o diagnóstico do HIV ser realizado durante a investigação ou confirmação dessa infecção.
É importante que, durante as consultas médicas de pessoas vivendo com HIV, sejam feitas perguntas sobre sintomas como tosse persistente, febre, sudorese noturna e perda de peso. Esses sintomas podem indicar a presença de tuberculose, uma doença que apresenta maior risco nesse grupo.
É crucial identificar precocemente a infecção pelo HIV em indivíduos com tuberculose, a fim de iniciar prontamente o tratamento antirretroviral e reduzir os índices de mortalidade. Portanto, é fundamental oferecer o teste para diagnóstico do HIV (seja ele rápido ou sorológico) a todas as pessoas diagnosticadas com tuberculose. Caso o resultado seja positivo, é necessário encaminhar essas pessoas aos serviços especializados no atendimento às pessoas vivendo com HIV mais próximos de suas residências, garantindo assim uma continuidade adequada ao tratamento da tuberculose e início imediato do tratamento contra a infecção pelo HIV.
É importante que as pessoas vivendo com HIV sejam avaliadas e tratadas para a infecção latente por Mycobacterium tuberculosis, além de receberem diagnóstico precoce e tratamento adequado para a tuberculose ativa.
Tuberculose entre a População Indígena
A população indígena no Brasil é composta por pessoas autodeclaradas indígenas, segundo o quesito raça/cor, definido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Censo Demográfico 2010, foram contabilizadas 817.963 pessoas que se autodeclararam indígenas, o equivalente a 0,4% da população brasileira, dos quais 502.783 residiam em área rural e 315.180 em área urbana. Segundo o Sistema de Informação de Atenção à Saúde Indígena (SIASI), são 760.084 indígenas que vivem em territórios indígenas (SIASI, 2018).
Nas áreas urbanas, os indígenas contam com ações de atenção à saúde executadas pelos municípios por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). Já, para a população considerada aldeada, o acesso aos serviços de saúde é de responsabilidade da Secretaria Especial de Saúde Indígena (SESAI), que possui equipes de saúde específicas para o cuidado da população indígena rural.
Tuberculose entre a População em Situação de Rua
É fundamental adotar estratégias de abordagem e acolhimento para identificar precocemente pessoas com sintomas respiratórios na população em questão. Além disso, é necessário garantir o diagnóstico adequado e acompanhar os indivíduos até o término do tratamento. Para que essas ações sejam eficazes, é importante promover a articulação entre diferentes setores da saúde, assistência social e sociedade civil.
Tuberculose em População Carcerária
Celas mal ventiladas, iluminação solar reduzida e dificuldade de acesso aos serviços de saúde, são alguns fatores que contribuem para o coeficiente elevado de tuberculose no sistema prisional. A circulação em massa de pessoas (profissionais de saúde e da justiça, familiares), as transferências de uma prisão para outra e as altas taxas de reencarceramento, colocam também em situação de risco as comunidades externas às prisões.
No Brasil, a população carcerária representa apenas 0,3% do total da população. No entanto, é alarmante o fato de que essa pequena parcela contribui com 11,1% dos casos novos de tuberculose registrados no país em 2019, totalizando 7.659 casos. É importante ressaltar que nesse grupo específico há uma alta incidência de formas resistentes da doença devido ao tratamento irregular e à detecção tardia.
Estratégias para o controle da doença devem ser adotadas entre a saúde e a justiça, com a finalidade de detectar e tratar precocemente todos os casos de tuberculose, seja entre os ingressos do sistema prisional e/ou entre a população já encarcerada.
Determinantes Sociais da Tuberculose no Brasil em 2022
A tuberculose é uma doença que sofre grande influência dos fatores sociais, estando diretamente relacionada à pobreza e à exclusão social.
Dessa forma, é crucial estabelecer uma comunicação com outras políticas públicas, especialmente a assistência social, para desenvolver estratégias interdisciplinares que garantam a proteção social das pessoas afetadas pela tuberculose.
No âmbito federal, como resultado da articulação intersetorial entre a Saúde e a Assistência Social, há a Instrução Operacional Conjunta nº 1, de 26 de setembro de 2019, que estabelece orientações acerca da atuação do Sistema único de Assistência Social (SUAS) em articulação com o Sistema Único de Saúde (SUS) no enfrentamento da tuberculose.
A Instrução Operacional Conjunta SNAS/MC e SVS/MS, nº 01 de 26 setembro de 2019 é um documento oficial que estabelece diretrizes e orientações para a atuação conjunta dos órgãos responsáveis pela assistência social e saúde. Essa instrução tem como objetivo promover uma maior integração entre as políticas públicas dessas áreas, visando garantir o acesso adequado aos serviços e benefícios oferecidos à população. Através dessa iniciativa, busca-se otimizar os recursos disponíveis, fortalecer a rede de proteção social e melhorar a qualidade de vida dos cidadãos brasileiros.
A implementação de medidas locais, como a disponibilização de benefícios sociais e incentivos, como auxílio alimentação e transporte, é essencial para fortalecer o engajamento no tratamento da tuberculose e garantir resultados mais positivos.
Manual de Tuberculose – Notas Técnicas 2022 do Ministério da Saúde
Aqui estão algumas notas técnicas relevantes sobre a tuberculose:
– Orientação sobre treinamento em serviço para aplicadores de Prova Tuberculínica (PT)
– Avaliação de contatos humanos de casos confirmados de tuberculose bovina
– Teste IGRA para diagnóstico da Infecção Latente da Tuberculose (ILTB)
Importante ressaltar: Diagrama para identificação da tuberculose e triagem de indivíduos com sintomas respiratórios (SR).
Plano Estadual para Eliminar a Tuberculose como Problema de Saúde Pública 2022-2030.
O documento intitulado Ofício N° 104/2023-UG trata da modificação do layout do laudo utilizado no teste de sensibilidade a antimicrobianos para tuberculose.
Foi estabelecida a RESOLUÇÃO SESA Nº 1084/2023, que cria o Comitê Estadual de Controle da Tuberculose no Paraná.
Guia de Tuberculose do Ministério da Saúde 2022
1. Rede de Teste Rápido para Tuberculose (RTR-TB) – Uma nova tecnologia para o diagnóstico rápido da tuberculose através da coleta de escarro.
2. Guia Orientador: Promoção da Proteção Social para Pessoas Afetadas pela Tuberculose – Um guia que oferece orientações sobre como promover a proteção social das pessoas que sofrem com a tuberculose.
3. Folder Teste Rápido Molecular – Um material informativo sobre o teste rápido molecular, uma ferramenta eficaz no diagnóstico da tuberculose.
4. Manual com Diretrizes Clínicas e de Vigilância para Contatos Humanos Expostos à Tuberculose Animal (TBz) – Um manual que fornece diretrizes clínicas e de vigilância para as pessoas expostas à tuberculose animal, também conhecida como TBz.
5. Manual de Recomendações para o Diagnóstico Laboratorial de Tuberculose e Micobactérias não Tuberculosas Relevantes em Saúde Pública no Brasil – Um manual abrangente que apresenta recomendações específicas relacionadas ao diagnóstico laboratorial tanto da tuberculose quanto das micobactérias não tuberculosas relevantes em saúde pública no Brasil.
O Ministério da Saúde ressalta a relevância do diagnóstico e tratamento adequados da tuberculose. Em uma webconferência realizada em 22/03/2021, foram discutidas estratégias para enfrentar essa doença. É fundamental que os profissionais de saúde estejam atentos aos sinais e sintomas da tuberculose, a fim de realizar um diagnóstico precoce e iniciar o tratamento o mais rápido possível. A conscientização sobre a importância dessas medidas é essencial para combater efetivamente essa doença.
Protocolo de tratamento da tuberculose: qual é?
O tratamento da tuberculose é essencial para a cura e controle da doença. É fundamental seguir as orientações médicas e utilizar o esquema terapêutico preconizado pelo Ministério da Saúde, que consiste na administração de quatro medicamentos: rifampicina, isoniazida, pirazinamida e etambutol. Esses medicamentos são combinados em um regime específico que deve ser seguido rigorosamente durante um período de seis meses.
P.S.: A adesão ao tratamento é fundamental para alcançar a cura da tuberculose. Certifique-se de seguir corretamente as orientações do seu médico e não interrompa o uso dos medicamentos antes do prazo estabelecido. Em caso de dúvidas ou dificuldades durante o tratamento, procure sempre os profissionais de saúde responsáveis pelo seu acompanhamento.
Referenciando manual de controle da tuberculose no Brasil
O Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Vigilância em Saúde e do Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis, publicou o Manual de Recomendações para o Controle da Tuberculose no Brasil em 2019. Esse manual é uma importante ferramenta para orientar os profissionais de saúde no combate a essa doença.
A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis. Ela afeta principalmente os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos do corpo. A transmissão ocorre pelo ar, quando uma pessoa infectada tosse ou espirra e libera as bactérias no ambiente.
O objetivo desse manual é fornecer diretrizes atualizadas sobre prevenção, diagnóstico e tratamento da tuberculose. Ele aborda desde a identificação dos sintomas até a realização dos exames laboratoriais necessários para confirmar o diagnóstico.
Além disso, o manual traz informações sobre as diferentes formas de tratamento disponíveis e suas respectivas doses recomendadas. Também são apresentados os medicamentos utilizados nesse processo e seus possíveis efeitos colaterais.
Outro ponto importante abordado pelo manual são as medidas preventivas que devem ser adotadas tanto pelos profissionais de saúde quanto pela população em geral. Isso inclui a vacinação contra a tuberculose (BCG) em crianças recém-nascidas e cuidados específicos com pacientes diagnosticados com a doença.
Portaria sobre tuberculose
O Plano Nacional pelo Fim da Tuberculose como Problema de Saúde Pública foi aprovado com o objetivo de combater e eliminar a tuberculose no Brasil. A tuberculose é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis, que afeta principalmente os pulmões, mas também pode atingir outros órgãos do corpo. É transmitida através do ar quando uma pessoa infectada tosse ou espirra.
A tuberculose é um problema sério de saúde pública em todo o mundo, incluindo o Brasil. Ela afeta especialmente as populações mais vulneráveis, como pessoas vivendo com HIV/AIDS, moradores de rua e detentos. O plano tem como objetivo reduzir a incidência da doença, melhorar o diagnóstico precoce e garantir tratamento adequado para todos os pacientes.
Para alcançar essas metas, são propostas diversas estratégias no plano: fortalecimento das políticas públicas relacionadas à tuberculose; capacitação dos profissionais de saúde; ampliação do acesso aos exames diagnósticos e medicamentos; promoção da educação em saúde para prevenção da doença; entre outras medidas.
A aprovação desse plano representa um compromisso do Ministério da Saúde em enfrentar esse grave problema de saúde pública no país. Com sua implementação efetiva e contínua, espera-se reduzir significativamente a incidência da tuberculose e melhorar a qualidade de vida das pessoas afetadas por essa doença.
Duração do tratamento hospitalar para tuberculose
Aqui estão algumas informações importantes sobre o tratamento da tuberculose:
1. Duração do tratamento: O tratamento padrão para a tuberculose consiste em uma fase inicial de dois meses com quatro medicamentos (isoniazida, rifampicina, pirazinamida e etambutol) seguida por uma fase de quatro meses apenas com isoniazida e rifampicina.
2. Medicamentos: Os medicamentos utilizados no tratamento são fornecidos gratuitamente pelo SUS. É fundamental tomar todos os medicamentos prescritos pelo médico durante todo o período recomendado para garantir a eficácia do tratamento.
3. Regime TDO: O regime de Tratamento Diretamente Observado (TDO) é uma estratégia onde um profissional da saúde ou um agente comunitário acompanha diariamente o paciente para garantir que ele tome corretamente os medicamentos prescritos.
4. Efeitos colaterais: Alguns dos medicamentos utilizados podem causar efeitos colaterais como náuseas, vômitos, dor abdominal e alterações hepáticas. Caso ocorram sintomas adversos durante o tratamento, é importante informar ao médico responsável.
5. Importância da adesão ao tratamento: A adesão rigorosa ao esquema terapêutico é essencial para evitar complicações graves da doença e reduzir as chances de desenvolver resistência aos antibióticos utilizados no tratamento.
6. Acompanhamento médico: Durante o tratamento, é necessário realizar consultas regulares com o médico para avaliar a evolução do quadro e ajustar a medicação, se necessário.
7. Prevenção da transmissão: É importante adotar medidas de prevenção para evitar a disseminação da tuberculose, como cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar, ventilar os ambientes e manter uma boa higiene pessoal.
9. Vacina BCG: A vacina BCG é oferecida gratuitamente pelo SUS e protege contra as formas graves de tuberculose em crianças menores de cinco anos. No entanto, ela não confere proteção completa contra todas as formas da doença.