A infecção por rubéola na gravidez acarreta inúmeras complicações para a mãe, como aborto e natimorto (feto expulso morto) e para os recém-nascidos, como malformações congênitas (surdez, malformações cardíacas, lesões oculares e outras).
Contents
- 1 Principais sintomas
- 2 Identificando a rubéola durante a gravidez
- 3 Significado da rubéola reagente durante a gravidez
- 4 Consequências da rubéola durante a gravidez
- 5 Rubéola: definição e formas de contágio
- 6 Tratamento da Rubeola Durante a Gravidez
- 7 Aspectos das manchas da rubéola
- 8 Prevenção da rubéola durante a gravidez
- 9 Sintomas de rubéola durante a gestação
- 10 Causa da rubéola
- 11 Tratamento da rubéola
- 12 Vacina contraindicada para gestantes?
- 13 Vacinas recomendadas para gestantes
- 14 Diferença entre rubéola e sarampo
Principais sintomas
Na gestação, a rubéola apresenta sintomas específicos que merecem atenção.
Alguns dos sintomas comuns associados a {palavra-chave} incluem dor de cabeça, dor muscular, febre baixa até 38ºC, perda de apetite, congestão nasal, dor nas articulações e gânglios ou ínguas inchadas, especialmente próximas do pescoço. Além disso, é possível observar o surgimento de pequenas manchinhas vermelhas no rosto que depois se espalham por todo o corpo e duram cerca de 3 dias.
Os sinais da doença podem levar até 23 dias para se manifestarem, porém a transmissão do vírus pode ocorrer desde 7 dias antes do surgimento dos sintomas até 7 dias após o aparecimento das manchas vermelhas na pele.
É fundamental que a mulher procure um médico especialista assim que perceber sinais e sintomas suspeitos de rubéola. O ginecologista poderá solicitar exames para confirmar se há infecção pelo vírus da rubéola, possibilitando o acompanhamento adequado visando prevenir complicações tanto para a gestante quanto para o bebê.
Identificando a rubéola durante a gravidez
A detecção da rubéola durante a gravidez pode ser feita por meio de exames de sangue, como o teste de rubéola IgG e a dosagem de IgM. Esses exames permitem identificar a presença de anticorpos contra o vírus da rubéola, indicando se a mulher está infectada ou imunizada.
O exame de IgG para rubéola é recomendado durante o pré-natal e também pode ser realizado caso haja sinais ou sintomas de rubéola ao longo da gravidez. É importante conhecer mais sobre esse exame para entender melhor sua importância na detecção dessa doença.
Em determinadas situações, o profissional de saúde pode recomendar a realização do teste RT-PCR para identificar o vírus através de uma amostra retirada do nariz ou da garganta. Além disso, exames de urina e sangue também podem ser solicitados pelo médico.
Significado da rubéola reagente durante a gravidez
Quando o exame indica IgG reagente para rubéola, isso significa que a pessoa possui anticorpos contra o vírus. Esses anticorpos são provavelmente resultado da vacinação contra a rubéola, que faz parte do calendário de vacinação e é recomendada pela primeira vez aos 12 meses de idade.
A presença desses anticorpos é importante porque eles ajudam a proteger o organismo contra uma infecção futura pelo vírus da rubéola. Quando uma mulher está grávida, ter esses anticorpos é especialmente relevante, pois pode prevenir complicações causadas pela doença durante a gestação.
A rubéola na gravidez pode ser perigosa para o feto, podendo levar ao desenvolvimento de problemas congênitos graves. Portanto, se uma mulher em idade fértil descobre que possui IgG reagente para rubéola antes de engravidar ou no início da gestação, isso indica que ela já está imunizada contra a doença e não precisa se preocupar com os riscos associados à infecção durante esse período delicado.
Consequências da rubéola durante a gravidez
Quando a rubéola não é detectada precocemente e o tratamento adequado não é seguido, podem ocorrer complicações decorrentes da doença.
Durante a gravidez, o risco de transmissão da rubéola para o feto é mais elevado no primeiro trimestre. Se isso ocorrer, o bebê pode nascer com rubéola congênita e apresentar algumas anomalias.
- Surdez;
- Alterações nos olhos como cegueira, catarata, microftalmia, glaucoma e retinopatia;
- Problemas cardíacos como estenose da artéria pulmonar, defeito no septo ventricular, miocardite
- Lesões do sistema nervoso como meningite crônica, vasculite com calcificação
- Retardo mental;
- Microcefalia;
- Anemia hemolítica;
- Meningoencefalite;
- Problemas no fígado como fibrose e transformação de células gigante hepáticas.
Durante a gestação, é possível identificar mudanças no feto por meio de exames realizados tanto durante a gravidez quanto logo após o nascimento. Um desses exames é o ultrassom morfológico, que geralmente ocorre entre a 18ª e 22ª semana de gestação.
No entanto, é possível identificar certas alterações somente após o nascimento do bebê ou durante seu desenvolvimento. Além disso, para confirmar a infecção pelo vírus da rubéola, pode-se realizar um exame de sangue no bebê para verificar se há presença de anticorpos contra essa doença.
Rubéola: definição e formas de contágio
A rubéola é uma doença que pode ser transmitida de pessoa para pessoa. Isso acontece quando alguém doente tosse, respira, fala ou espirra e libera secreções nasofaríngeas no ar. Essas secreções contêm o vírus da rubéola e podem infectar outras pessoas que estejam próximas o suficiente para inalá-las.
É importante ter cuidado ao entrar em contato com alguém com rubéola durante a gravidez, pois essa doença pode causar complicações sérias para o bebê em desenvolvimento. Por isso, é fundamental seguir as medidas preventivas recomendadas pelos profissionais de saúde para evitar a transmissão da rubéola durante esse período delicado.
Tratamento da Rubeola Durante a Gravidez
Durante a gravidez, o tratamento da rubéola visa aliviar os sintomas experimentados pela mulher, já que não há uma cura específica para essa doença. Geralmente, são prescritos medicamentos para controlar a febre e analgésicos como o paracetamol. Além disso, é recomendado repouso e ingestão adequada de líquidos pela gestante.
Aspectos das manchas da rubéola
A rubéola na gravidez é uma doença que se manifesta de forma repentina. Ela causa febre baixa e lesões vermelhas ou roxas na pele. Essas manchas começam no rosto e pescoço, depois se espalham para o corpo e membros. Algumas vezes, essas lesões podem causar coceira.
É importante destacar que a rubéola durante a gravidez pode ser perigosa tanto para a mãe quanto para o bebê em desenvolvimento. Por isso, é fundamental buscar atendimento médico assim que os sintomas surgirem ou caso haja suspeita da doença.
Além dos sinais visíveis como as manchas na pele, outros sintomas comuns da rubéola incluem dor de cabeça, cansaço e dores nas articulações. É essencial seguir as orientações médicas para tratar a doença adequadamente e evitar complicações durante a gestação.
Prevenção da rubéola durante a gravidez
Uma medida preventiva eficaz é receber a vacina tríplice-viral, que protege contra o sarampo, a caxumba e a rubéola, pelo menos um mês antes de engravidar. É importante ressaltar que essa vacina não deve ser administrada durante a gestação. No entanto, ela pode ser aplicada durante o período de amamentação sem causar qualquer impacto no leite materno, proporcionando uma prevenção futura contra essas doenças. Para obter mais informações sobre a vacina tríplice-viral…
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15 de maio de 2023 (Versão atual)
A data atual é o dia 15 de maio de 2023.
- FEBRASGO. Rubéola na gestação. 2018. Disponível em:. Acesso em 29 abr 2021
- ORGANIZAÇÃO PAN AMERICANA DE SAÚDE. Semi-árido livre da Rubéola. Disponível em:. Acesso em 29 abr 2021
- MINISTÉRIO DA SAÚDE DO PARANÁ. Rubéola e síndrome da rubéola congênita. 2020. Disponível em:. Acesso em 29 abr 2021
- COMISSÃO DE SAÚDE PÚBLICA DE BOSTON. Rubéola. 2015. Disponível em:. Acesso em 29 abr 2021
Febre durante a gravidez: possíveis causas, medidas a serem tomadas e riscos para o bebê
Durante a gestação, é possível que ocorra febre devido a diversas causas, como gripes, resfriados, pneumonia, COVID-19, dengue ou infecção urinária. Também pode ser um sinal de gravidez ectópica. Além da febre em si, outros sintomas podem estar presentes, tais como dor ao urinar, falta de ar, dor no corpo ou dor de cabeça. É importante identificar o motivo da febre na gravidez e buscar orientação médica para saber o que fazer e quais os riscos para o bebê.
Sintomas de rubéola durante a gestação
É fundamental destacar que a rubéola durante a gravidez representa um risco significativo para o feto em desenvolvimento. A infecção pelo vírus da rubéola no início da gestação está associada ao desenvolvimento da síndrome da rubéola congênita (SRC), uma condição grave que pode causar defeitos congênitos graves no bebê.
Por isso, é essencial tomar medidas preventivas para evitar essa infecção durante a gravidez. A principal forma de prevenção é através da vacina contra rubéola antes mesmo de engravidar. Caso você não tenha sido vacinada anteriormente ou não esteja imune à doença, converse com seu médico sobre as opções disponíveis para se proteger.
Causa da rubéola
A rubéola é uma doença viral que pode ser bastante preocupante durante a gravidez. Ela é causada pelo Rubella virus e sua transmissão ocorre principalmente por meio do contato com secreções emitidas por um paciente infectado, como gotículas de saliva. Além disso, também pode ser transmitida através do contato direto com as lesões cutâneas presentes na pele dos indivíduos afetados.
Durante a gestação, a infecção pelo vírus da rubéola pode trazer sérias complicações tanto para a mãe quanto para o feto em desenvolvimento. A principal preocupação está relacionada ao risco de malformações congênitas no bebê, especialmente se a infecção ocorrer nos primeiros meses de gravidez.
P.S.: É fundamental ressaltar que a vacinação contra a rubéola antes da concepção ou durante o pré-natal é extremamente importante para prevenir essa doença e suas possíveis consequências negativas na gestação. Portanto, todas as mulheres em idade fértil devem verificar seu histórico vacinal e garantir que estejam imunizadas adequadamente antes de engravidar.
Tratamento da rubéola
Não há um tratamento específico para interromper a infecção por Rubéola. Portanto, o tratamento é focado em aliviar os sintomas e desconfortos causados pela doença. Isso geralmente envolve o uso de medicamentos antitérmicos e analgésicos para reduzir a febre, aliviar as dores no corpo e diminuir o desconforto geral.
Por não haver um tratamento específico para combater diretamente o vírus da rubéola, é importante tomar medidas preventivas para evitar sua propagação. A vacinação é fundamental tanto para prevenir casos individuais quanto para controlar surtos da doença. Além disso, gestantes devem se proteger evitando contato com pessoas infectadas e mantendo uma boa higiene pessoal. Em caso de suspeita ou diagnóstico de rubéola durante a gravidez, consulte imediatamente um profissional médico especializado em obstetrícia para receber orientações adequadas sobre cuidados adicionais necessários.
Vacina contraindicada para gestantes?
Durante a gravidez, é importante que as mulheres tomem cuidado com as vacinas que podem ser administradas. Existem algumas vacinas contendo vírus e bactérias vivos que não são recomendadas para gestantes. Um exemplo disso é a Tríplice Viral, uma vacina que combate o Sarampo, a Caxumba e a Rubéola.
A rubéola em particular pode ser perigosa durante a gravidez, pois pode causar complicações no feto. Por isso, é fundamental garantir que as mulheres estejam imunizadas antes de engravidar ou após o parto. A melhor forma de prevenir essa doença é através da vacinação prévia.
Além da Tríplice Viral, outras vacinas contendo vírus vivos também devem ser evitadas durante a gestação. Entre elas estão: Varicela (Catapora), Febre Amarela e BCG (contra Tuberculose). Essas vacinas podem representar riscos para o desenvolvimento do feto e devem ser adiadas até depois do período gestacional.
É importante ressaltar que existem outras vacinas seguras para gestantes, como por exemplo aquelas contra tétano e difteria (dT) ou influenza (gripe). É essencial conversar com um profissional de saúde para saber quais são as recomendações específicas para cada caso.
Vacinas recomendadas para gestantes
1. Influenza (gripe)
2. H3 Tríplice bacteriana (dTpa-difteria, tétano e coqueluche)
3. Hepatite B
4. Hepatite A e hepatite A e B
5. Pneumocócicas
6. Meningocócica conjugada ACWY e meningocócica B
7. Febre amarela
8. Tríplice viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola)
Diferença entre rubéola e sarampo
A rubéola é uma infecção causada por um vírus chamado Togaviridae, que é transmitido através do ar quando alguém infectado tosse ou espirra. Comparada ao sarampo e à catapora, a rubéola é considerada menos grave. Em crianças, geralmente não causa complicações sérias e é uma doença relativamente benigna.
Durante a gravidez, no entanto, a rubéola pode ser muito perigosa. Se uma mulher grávida contrair o vírus da rubéola nos primeiros meses de gestação, ela corre o risco de ter complicações graves no feto. A infecção pode levar ao desenvolvimento de problemas congênitos como surdez, cegueira e defeitos cardíacos.
Por isso, é extremamente importante que as mulheres estejam imunizadas contra a rubéola antes de engravidar. A vacina tríplice viral (que protege contra sarampo, caxumba e rubéola) deve ser tomada pelas mulheres em idade fértil para evitar qualquer risco durante a gestação.